ROMPENDO AS BARREIRAS ATITUDINAIS NA SALA DE AULA ATRAVÉS DA MEDIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS E DA LITERATURA INFANTOJUVENIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Aluno(a): Giselle Cristina Menezes dos Santos
Orientadores: Verônica Elói De Almeida e Rosa Valim
Data de defesa: 17/01/2023
Descrição:
Esta dissertação, que tem como tema as barreiras atitudinais no contexto escolar,questiona a respeito do seguinte problema: como as barreiras atitudinais se apresentam no processo de inclusão escolar das crianças com deficiência do Ensino Fundamental I e de que maneira poderiam ser trabalhadas, contornadas, combatidas com o apoio de tecnologias digitais? Barreiras atitudinais são entraves ao processo inclusivo no ambiente escolar, e por sua vez, propiciam o fortalecimento de outras barreiras, todavia, abordagens pedagógicas inclusivas poderiam mitigar as mesmas. Oficinas pedagógicas inclusivas mediadas por literatura infantojuvenil e tecnologias digitais são ferramentas potentes no processo de rompimento de barreiras atitudinais em sala de aula (hipótese). Objetiva-se (objetivo geral) relatar a experiência pedagógica vivenciada no 5o ano do Ensino Fundamental I, com alunos incluídos através de oficinas pedagógicas estruturadas a partir da literatura infantojuvenil e recursos tecnológicos, a fim de discutir os contornos das barreiras atitudinais no processo de inclusão escolar das crianças com deficiência. A metodologia de relato de caso estruturou este estudo, haja vista que foi realizado a partir de informações provenientes do cotidiano de trabalho, da prática profissional. A análise dos dados baseou-se na leitura flutuante da Análise de Conteúdo de Bardin, que se propõe que a análise respeite o seguinte fluxo: prévia análise; exploração do material; e tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Após a análise dos dados do campo a partir dos referenciais sistematizados no marco teórico, elaborou-se um e-book como produto final, compartilhando uma Sequência Didática Inclusiva mediada por tecnologias digitais e literatura infantojuvenil. A partir desses contornos pretendemos contribuir na construção de atitudes sociais favoráveis à inclusão e ao combate às barreiras atitudinais no ambiente escolar. Evidenciou-se nos achados deste relato a importância da formação a professores – inicial e continuada – que leve em consideração a questão das barreiras atitudinais, bem como a questão do combate ao capacitismo, e que propicie uma ressignificação da educação inclusiva enquanto campo do saber e atuação, utilizando diversos recursos, múltiplas linguagens, com caráter interdisciplinar, para se pensar uma educação para a diversidade.