EDUCAÇÃO E NEUROCIÊNCIA PARA ATIVIDADES QUE FACILITEM A ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS QUE APRESENTAM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E NÃO FAZEM PARTE DO ATENDIMENTO ESPECIALIZADO
Aluno(a): Aoá Elisabete Silva Maciel
Orientadores: Regina Célia Pereira De Moraes e Rosa Valim
Data de defesa: 20/07/2023
Descrição:
Processo de ensino e aprendizagem dos alunos com dificuldades na alfabetização representa o tema sobre o qual está se debruçando esta dissertação. A respeito desse tema, importante mencionar que hoje, a educação inclusiva e alfabetização já fazem parte de vários debates dentro não só do ambiente escolar, mas da sociedade como um todo. Porém, é possível perceber que ainda há um grande abismo entre o que as leis dizem e a prática de muitas escolas. Assim, questiona-se a respeito do seguinte (problema): como agregar a tecnologia e a neurociência a ações pedagógicas para auxiliar no processo de alfabetização dos alunos do 1o e 2o anos do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino do Rio de janeiro que apresentam dificuldades de aprendizagem e não são atendidos pela sala de recursos? Acredita-se que (hipótese) que a neurociência cognitiva pode contribuir significativamente para a Educação Inclusiva, com ações pedagógicas que auxiliem no processo de alfabetização dos alunos do 1o e 2o anos do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino do Rio de janeiro que apresentam dificuldades de aprendizagem e não são atendidos pela sala de recursos, uma vez que a neurociência cognitiva nos leva a refletir sobre a complexidade do cérebro e a grande capacidade que o ser humano tem para aprender. Quando um professor busca compreender melhor o processo de aprendizagem cerebral, ele tende a ajustar, criar ou escolher melhores métodos e ferramentas para auxiliar no processo de aprendizagem dos seus alunos, e com isso, tende a propor atividades necessárias para apropriação de novos conhecimentos pelo aluno. Esta dissertação objetiva refletir sobre as contribuições da neurociência com suas ações pedagógicas para auxiliar no processo de alfabetização dos alunos do 1o e 2o anos do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino do Rio de janeiro que apresentam dificuldades de aprendizagem e não são atendidos pela sala de recursos. A metodologia adotada para a presente pesquisa foi, inicialmente, bibliográfica. Para além, trabalhou-se com preliminar de pesquisa, sistematizada pela Resolução 510 de 07 de abril de 2016 do Conselho Nacional de Saúde (CNS, 2016) para compreender dificuldades inerentes à inclusão educacional no Brasil. A Análise de Conteúdo de Bardin (2011) foi a técnica utilizada para observar as informações desta preliminar de pesquisa a luz dos dados bibliográficos. Ao final identificaram-se possibilidades de intervenções no processo de ensino-aprendizagem para uma educação mais inclusiva. Por fim, esta dissertação modelou um produto – um e-book com atividades para auxiliar o educador a se apropriar das contribuições que a neurociências proporciona para compreender melhor o processo de aprendizagem cerebral, com vias a trabalhar com alfabetização de maneira inclusiva junto aos alunos de várias idades.