AS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NO CAMPO DA MATEMÁTICA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Aluno(a): Suzana Ramos Vieira Francini
Orientadores:Rosa Valim e Alessandro Jatobá
Data de defesa: 13/07/2023
Descrição:
Tecnologias assistivas no campo da matemática na educação inclusiva representam o tema desta dissertação. No tocante à educação inclusiva, é preciso lembrar que não basta apenas inserir educandos com necessidades educacionais especiais no Ensino Fundamental. Estes alunos precisam se apropriar dos conteúdos curriculares oferecidos na escola. É de suma importância, para que haja efetividade no ensino, a realização de adaptações curriculares constantes, para que se alcance um aprendizado e a inserção plena do sujeito no processo educacional. Dentro deste contexto, urge que se pense em ferramentas tecnológicas assistivas. Isso porque pensar nessas ferramentas é pensar em um método de ensino democrático, do qual todos podem participar e colher resultados significativos. Assim, esta pesquisa questiona: a necessidade de inserir novas metodologias dentro do processo educacional da Matemática ganhou um caráter emergencial? Cópias de tabuada, cartilhas antigas, leituras longas e escritas repetitivas tomadas como prioridade dentro da sala de aula já não representam o novo paradigma – ou não deveriam representar. Todavia, apesar das tecnologias digitais dominarem a cultura em diversos aspectos, quando se trata da sala de aula, as mesmas tecnologias são deixadas de lado, não são tão exploradas como deveriam, ou são ignoradas como se fossem inexistentes. O uso de ferramentas tecnológicas assistivas poderia vir a somar ao ensino da Matemática dos alunos com deficiência intelectual. Desta forma, esta dissertação objetiva abordar a importância do uso das ferramentas de tecnologia assistiva no campo da Matemática para alunos com deficiência intelectual matriculados na Educação Inclusiva. Destaca-se que certos autores serão primordiais para o progresso desta dissertação, a saber: Teixeira, Paiva e Moreira (2011), que apontam a necessidade da ludicidade como recurso alternativo de ensino potencializando e o protagonismo dos alunos dentro do aprendizado na educação inclusiva; Silva, Viginheski e Shimazaki (2018), que falam sobre a importância da formação dos docentes de Matemática; Glat (2017), que colabora para o entendimento de educação inclusiva e os desafios da sala de aula; Bersch (2017), que apresenta definições do termo tecnologia assistiva; e, por último, Nunes (2019), com seus aprofundamentos e pesquisas associadas ao sentido do que é funcional às necessidades específicas dos usuários das tecnologias na educação inclusiva. Espera-se, ao final desta dissertação, deixar evidente a importância das tecnologias assistivas nos cálculos matemáticos na educação inclusiva, além de trazer futuras contribuições acadêmicas e práticas para a sala de aula nos espaços formais. Por fim, esta dissertação vincula-se a um mestrado profissional e, desta forma, pretende propor um produto educacional: um e-book que disponibilizará atividades (de baixa e alta tecnologia) adaptadas e assistivas no campo da Matemática, para os professores acessarem e utilizarem com seus alunos incluídos.