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A RECOMPOSIÇÃO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NO SEGUNDO SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL, ATRAVÉS DE PRÁTICAS ANTIRRACISTAS COM O AUXÍLIO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO


Aluno(a): Marcela De Fátima Fernandes Marques

Orientadores: Verônica Elói De Almeida e Rosa Valim

Data de defesa: 18/07/2023

Descrição: 

Esta dissertação propõe que a alfabetização com práticas antirracistas represente o tema desta pesquisa intitulada A recomposição do processo de alfabetização no segundo segmento do Ensino Fundamental através de práticas antirracistas com o auxílio de Tecnologias Digitais na Educação. Pesquisa esta que questiona a respeito de como trabalhar a alfabetização de maneira mais inclusiva e atraente junto aos alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental em turmas de recomposição de escolaridade? Acredita-se que o processo de alfabetização de alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental em turmas de recomposição de aprendizagem os quais foram bastante afetados pela pandemia de COVID-19, se balizado por materiais lúdicos e jogos analógicos, sustentados por práticas antirracistas, pode promover uma alfabetização com muito mais eficiência, haja vista que seria muito mais inclusiva e representativa. De acordo com o censo escolar 2022, feito pelo município do Rio de Janeiro, 89% dos alunos do segundo segmento do Ensino Fundamental são pretos ou pardos. Assim, trabalhar alfabetização através de práticas antirracistas é trabalhar a alfabetização com inclusão, respeito e representatividade. Esta dissertação objetiva trabalhar o processo de alfabetização de jovens do segundo segmento do Ensino Fundamental, em turmas de recomposição de aprendizagem, com o uso dos jogos analógicos e materiais lúdicos que estimulem práticas antirracistas. Para coleta dos dados, foi utilizada a metodologia da pesquisa bibliográfica, bem como a metodologia do relato de experiência. – normatizada pela carta circular 166 de 2018, do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2018). Para além, trabalhar-se-á respeitando as normativas éticas, propostas pela Resolução 510 de 07 de abril de 2016 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2016) e com o modelo proposto por Mussi, Flores e Almeida (2021), o qual sugere que o relato seja dividido didaticamente em etapas, a saber: “diálogo entre o relato e a literatura”, “comentários acerca das informações do relato”, “análise das informações do relato de caso”, “dificuldades” e “potencialidades”. As informações sistematizadas durante o relato de caso sendo confrontadas com as informações sistematizadas no marco teórico e consubstanciando quadros conceituais associados a categorias de análise, as quais alicerçam a análise de dados. Este trabalho demonstrou que promover saberes plurais, viabilizam o combate ao racismo estrutural, ampliando discussões sobre o racismo e suas diversas manifestações sociais. Posto que, a ideia é que esta sequência didática seja inserida nas aulas das turmas de recomposição de aprendizagem de forma a auxiliar no processo de ensino e a dinamizá-lo. Pode-se então, a partir do desenvolvimento desta dissertação verificar a importância de se investir na alfabetização através dos instrumentos disponíveis em situações em que as comunidades escolares lidam com poucos recursos, bem como utilizar da melhor forma possível as Tecnologias Digitais, visto que são de livre acesso, mesmo aos mais carentes economicamente.

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